sábado, 11 de junho de 2016

As pessoas são muito descuidadas nas redes sociais. Quando se apercebem, já pode ser tarde

Visão

Sabe como detetar se alguém está a fazer mau uso do que coloca no facebook? E o que fazer se alguém o perseguir na internet? Como pode um pai prevenir a proteção de um filho? O agressor pode estar no meio de nós e nunca estamos preparados para o que aí pode vir.


Luzia Pinheiro, 31 anos, investigadora no CECS (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade) da Universidade do Minho, estuda há muitos anos os casos de agressão (cyberbullying) e perseguição (cyberstalking) através da internet. Continua a espantar-se com a facilidade com que as pessoas se expõem, “como se estivessem num reality show”, sem terem a mínima noção dos perigos que correm. E, conforme conclui na sua tese de doutoramento, “os efeitos são graves: além de perder a reputação, pode a vítima ser estigmatizada pela sociedade, auto estigmatizar-se, entrar em depressão e suicidar-se”. Como já aconteceu. E isto é algo que atravessa qualquer geração. Falamos com ela e ficamos mais alertados.
Porque é o cyberbullying ainda um tabú social?
As pessoas têm ainda vergonha de assumir que são vítimas. Os outros acham que elas é que não souberam lidar com aquilo. Ainda é muito julgado socialmente.
A tendência é para culpabilizar a vítima?
Sim. Mas há uma questão: a vítima pode ser completamente inocente, mas também pode ter alguma culpa, por ter sido ela a expor o conteúdo usado contra ela. Se tivesse sido mais cuidadosa, aquele conteúdo não existiria. Em ultima instância, a culpa é sempre do agressor, porque foi ele quem usou indevidamente o conteúdo.
Há redes sociais mais favoráveis a esses abusos?
Todas aquelas em que temos tendência a expor-nos, em que temos a ilusão de que é só nosso, mas que, na verdade, qualquer pessoa pode aceder. Sublinharia o facebook e o youtube. No youtube, publicam-se muitos vídeos pessoais. Quem quiser praticar cyberbullying tem ali todas as ferramentas de que precisa.
Quais os sinais de que estamos a ser vítimas de perseguição?
Temos de estar alerta sobre as sucessivas tentativas de entrada no nosso email e na nossa conta de rede social. A partir daí, podem ter inclusivamente o nosso número de telefone. Recebermos mensagens privadas de desconhecidos ou chantagens através de chats ou de alguém que criou um perfil que adicionamos num jogo online, por exemplo. A pressão normalmente é psicológica. Pode só querer chatear, mas também pedir que se dispa para uma câmara web. Recebermos avisos de que fomos identificados numa fotografia, que não foi tirada por nós. Relatos de amigos que nos contam que viram coisas que não fizemos. São sinais de que alguém se está a fazer passar por nós, que está a ter acesso aos nossos dados. Já me meteram num site de pornografia. Comecei a receber sucessivos pedidos de amizade no mensager. Estranhei e aceitei um deles. Pediu-me que me despisse e, então, percebi o que se estava a passar.
Esse é um caso de abuso. Pode ser considerado cyberbullying?
Pode, porque é público. O cyberbullying não precisa de ser praticado sempre pela mesma pessoa. Tem é de ser repetitivo: pode ser alguém a divulgar algo, que será republicado por outros. Ultrapassa o nível do abuso e começa a ser perseguição.

FAZER PRINT SCREEN E QUEIXA NA POLÍCIA

O que se deve fazer quando se deteta uma perseguição? (artigo completo em Visão)

E se o vizinho do lado estiver a espiar através da câmara do seu portátil ou telemóvel?

Visão

© Robert Galbraith / Reuters

Tapar a câmara de filmar para evitar olhares indesejados, seja das autoridades, de hackersmal-intencionados ou até de um conhecido, deu origem a um negócio com cada vez mais clientes. 

O diretor do FBI não é um deles - usa fita adesiva

Não é trama de espiões e muito menos guião para mais um filme de James Bond. Já podem ouvir as nossas conversas privadas há muito tempo, no telefone fixo ou no telemóvel, tanto faz. Já podem saber onde estamos neste preciso momento e onde estivemos no fim de semana passado ou há três meses, como ainda ontem se podia ler neste artigo da VISÃO. E também nos podem ver, qual Big Brother, sempre que estivermos a usar um daqueles aparelhos dos quais nos tornámos inseparáveis, sejam computadores portáteis,tablets ou telefones inteligentes.
Basta terem incorporada uma câmara de filmar ou fotografar - e a maioria tem - para serem um possível alvo das autoridades, mas também da bisbilhotice do vizinho do lado ou de um qualquer hacker com más intenções – para se divertir à sua custa ou fazer chantagem e extorquir-lhe dinheiro. Não é tão difícil como se possa pensar.
"Meti um bocado de fita adesiva na câmara do meu portátil porque vi um tipo mais inteligente do que eu a fazê-lo", assumiu o diretor do FBI, no mês passado, durante uma conferência sobre encriptação com estudantes universitários. James Comey não é só mais um entre um número cada vez maior de pessoas a tomar medidas para proteger a privacidade de possíveis ataques informáticos aos aparelhos electrónicos pessoais. Ele sabe que o próprio FBI consegue aceder às câmaras. Há anos. E sem acionar a luz que é suposto ser acionada quando a câmara começa a filmar.
Este Big Brother com participantes involuntários não é novidade para os mais atentos às potencialidades e perigos da internet, e deu origem um mercado de soluções para tapar as câmaras – desde as mais básicas, como autocolantes criativos, a outras um pouco mais sofisticadas, em que pequenas peças se encaixam no monitor e deslizam para tapar a destapar a câmara ou abrem e fecham uma janela com o mesmo propósito. Um simples post it também produz o mesmo efeito ou então é fazer como o diretor do FBI e usar fita adesiva - escura, de preferência.
À medida que os casos de violação de privacidade surgem nas notícias, parece crescer o número de utilizadores prevenidos e, por arrasto, o negócio. O responsável de uma empresa norte-americana, que comercializa autocolantes destinados a esse fim desde que os seus fundadores ouviram no Pentágono sobre as ameaças das câmaras, disse ao The Guardian que os lucros anuais atingem os seis dígitos.
Edward Snowden, o espião que denunciou as práticas da NSA, terá dado um impulso, quando em 2013 avisou o mundo que a agência de segurança nacional dos Estados Unidos acedia às câmaras dos telemóveis e dos portáteis para espiar pessoas.
Menos mediáticos, mas talvez mais preocupantes, são os casos em que piratas informáticos entram no sistema e gravam a intimidade alheia para depois chantagearem as vítimas. Há também sites em que oshackers partilham esses vídeos, apenas para diversão própria, e as "protagonistas" nunca chegam a saber que foram filmadas. Entre eles designam as mulheres que vigiam como "escravas".
Em 2015, o nível alerta subiu com o desmantelamento de um grupo de hackers. Ficou a saber-se que os Sombras Negras, como eram conhecidos, vendiam software capaz de fazer qualquer pessoa, mesmo sem grandes conhecimentos de informática, aceder a computadores de terceiros. Custava menos de 40 euros e, segundo as autoridades norte-americanas, serviu para espiar meio milhão de computadores por todo o mundo.
RUI ANTUNES

Google lança seu sistema de busca de sites para crianças: é o Kiddle

Kiddle http://www.kiddle.co/  >  motor de busca ( REDE | IMAGENS | NOTICIAS | VIDEOS) seguro para as crianças
Sobre Kiddle Pais & educadores Crianças busca segura 
dicas de segurança Internet para pais e educadores

Como é Kiddle projetado especificamente para as crianças?


Sites seguros e páginas escritas especificamente para crianças.
Kiddle pretende excluir a possibilidade do seu filho aceder a conteúdos para adultos nos momentos em que a sua navegação não é vigiada.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

QUEM O AVISA...

A PSP DIVULGA MENSALMENTE NA REDE SOCIAL FACEBOOK, E PÁGINA DA PSP ALGUNS DOS LOCAIS ONDE VAI INSTALAR RADARES DE CONTROLO DE VELOCIDADE.
A PSP informa que irá efectuar acções de fiscalização rodoviária > RADAR nas seguintes datas/hora e locais:- CASTELO BRANCO
08-jun-16            08H00/12H00   Alameda Pêro da Covilhã – Covilhã
13-jun-16            13H30/15H30   Av. Europa – Castelo Branco
21-jun-16            08H00/12H00   Alameda Pêro da Covilhã – Covilhã
28-jun-16            09H00/11H00  EN 18 – Campo de Obstáculos – Castelo Branco


EU FAÇO COMO DIZ O FALCO

Conduza com segurança, sem medo de usar os "piscas"!

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Estou Aqui!

Estou Aqui Crianças 
A Polícia de Segurança Pública e os nossos parceiros, sabem a importância que o seu filho tem na sua vida.
Desejamos que aproveite ao máximo esta relação e esperamos que a Pulseira ESTOU AQUI! o ajude nessa missão.
Para isso desenhámos o Programa ESTOU AQUI!, para que nunca perca um momento da presença dos seus filhos.
Se viajar para a Europa, aconselhamos que o seu filho use a pulseira pois validamos com as restantes polícias da União Europeia esta solução.

SEXTORTION

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